Sessione Effervescenti

Dall'1 al 3 Giugno 2023

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Agerola, Campânia

Entre tradição e modernidade

A região vinícola da Campânia, já conhecida pelos seus vinhos no século XII a.C., situa-se no sudoeste da Itália e faz face ao mar Mediterrâneo. No interior das terras, é atravessada pela serra dos Apeninos; produzem-se aqui alguns dos vinhos com maior renome da península e está hoje preparada para fazer espumantes de grande qualidade.

Os Romanos consideravam esta região como sendo uma das mais prestigiosas, devido à produção do Falerno produzido nas encostas do Monte Massico e que era o vinho mais procurado na época do Império Romano.

A seguir, a região foi esquecida durante muito tempo e só voltou a renascer na década de 70 graça à produção de vinhos DOC e DOCG. O renascimento desta região vinícola e a excelente qualidade dos seus vinhos vem efetivamente dos anos 70. Com uma superfície total de mais de 20 000 hectares e uma produção superior a 1 milhão de hectolitros, a Campânia conta hoje com 15 regiões DOC e 4 DOCG, bem como 10 IGP. Dentro da região, encontramos grandes DO, nomeadamente as quatro DOCG, sendo elas Aglianico del Taburno, Fiano di Avellino, Greco diTufo et Taurasi. 

A produção dos vinhos espumantes atinge mais ou menos os 9500 hectolitros, que representam um volume de negócio de 8 a 9 milhões de euros, principalmente graças aos vinhos DOC e DOCG e aos espumantes. Mais de um milhão de garrafas de espumante são produzidas atualmente na Campânia com base nas castas seguintes: a Asprinio, a Falanghina, o Greco, o Fiano, a Coda di volpe e o Aglianico. Para além dos números meramente indicativos, é indiscutível que a Campânia passou de um produto de valor afetivo e quase caseiro para uma produção estruturada, dotada de uma pertinência comercial. Para além de que, a extensão das vinhas onde se produzem os espumantes têm vindo a crescer de forma exponencial. O interesse de muitos produtores por este tipo de produto também levou a uma evolução na regulamentação das várias AOP regionais e dos próprios vinhos espumantes.


Temos igualmente assistido a um crescimento na procura de espumantes produzidos a partir das castas autóctones, com maior ligação às tradições regionais. Graças à utilização das variedades locais e à criatividade dos produtores, a região produz hoje verdadeiras preciosidades enológicas, por vezes pouco conhecidas e produzidas em quantidades limitadas.

Solo e clima

A Campânia beneficia de um clima marítimo e mediterrânico com verões quentes e invernos amenos. As temperaturas equilibradas e a exposição solar constante favorecem o crescimento ótimo da vinha durante todo o ciclo vegetativo. Assim sendo, as uvas são ricas em açúcar e atingem uma maturidade total no momento da vindima. O Vésuvio domina as Terras da Campânia. Não é surpreendente que os solos desta região sejam principalmente constituídos por rochas vulcânicas e diversos aluviais. As rochas vulcânicas contribuem para a criação de um terroir excecional e um mosaico rico de solos e subsolos, nomeadamente de origem argilosa e calcária.

As castas

Situada entre o mar Tirreno a sudoeste e os Apeninos meridionais a nordeste, a Campânia é mais conhecida pela famosa cidade de Nápoles e seu litoral, cujas praias se estendem até onde os olhos podem ver. Mas o interior da região tem um extraordinário património de flora e de vinhas antigas, incluindo Aglianico, Fiano, Greco, Biancolella e Forastera, todas elas autóctones. Abaixo, encontra a lista das principais castas utilizadas na região para a produção dos vinhos espumantes:

  • Asprinio
  • Falanghina
  • Greco
  • Coda di volpe
  • Fiano
  • Biancolella
  • Moscato del Baselice
  • Aglianico
  • Piedirosso
  • Camaiola
  • Sciascinoso 

Harmonizações:

Asprinio d’Aversa and Greco-based sparkling wines partner with seafood starters, shellfish or seafood risotto, fried fish, buffalo mozzarella and mature cheeses.

Os vinhos espumantes à base de Asprinio d’Aversa ou Grego acompanham essencialmente entradas, marisco, risotos de marisco, peixe frito, mozarela de búfala e queijos curados. Os vinhos espumantes à base de Falanghina destacam-se pela sua elegância e pela tipicidade da casta, são de carácter mineral e fresco e muito equilibrados. Podem eles também ser servidos como aperitivo ou para acompanhar pratos de peixe ou carnes brancas (aves). Os vinhos espumantes rosés à base de Aglianico detêm uma maior estrutura devido ao teor de álcool e ao caráter da própria vinha. Acompanham sopas de peixe, pratos com cogumelos, peixes de carnes firmes, carnes grelhadas e tártaros de carne. Os vinhos espumantes doces são servidos com pratos tradicionais da região e os rosés desta categoria doce acompanham lindamente as sobremesas, as tartes regionais e ainda as frutas da época.

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